Evoluímos, conquistamos nossa independência, nosso lugar ao sol... Todas nós.Somos "poderosas", conquistamos nosso direito de escolha e podemos ser empresárias, se quisermos, donas de casa, se quisermos, médicas, engenheiras, advogadas, publicitárias, modelos, astronautas, se quisermos... podemos ser madames, se quisermos, diaristas, mães e até presidentas, se quisermos. E se por algum motivo algo nos impeça exercer nosso direito, ainda assim somos ouvidas porque até mesmo nosso silêncio faz barulho.
Somos femininas... doces... meigas... felizes... mas não somos mais "boazinhas"...
Conquistamos nossa dignidade não mais por sermos o sexo frágil, mas por trabalharmos duro, sem perder o encanto de sermos belas...
Aquela mulher "boazinha", de fala baixa, roupas recatadas e em tons pastéis, cabelinho penteadinho e preso por alguma coisa para que não caia sobre os olhos, sapatos rasteiros , pouca - ou nenhuma - maquiagem, que está sempre disponível, previsível, que ajuda na igreja e nunca colocou os pés num show de rock, que faz bordados, ponto cruz. Aquela que nunca dá um pity em casa, não perde a paciência com os filhos e nunca nega um favor. Aceita tudo para se manter perfeitinha perante a sociedade. É educadinha. Pequenininha. Coitadinha.
Essa mulher ainda existe e geralmente sente-se incompleta por ainda não ter descoberto como dizer à vida que ela está lá...
Mas hoje, nosso padrão é outro. Ainda queremos ser amadas, cuidadas e paparicadas, só que entendemos que antes da aprovação de qualquer outra pessoa, somos nós quem decidimos nos amar primeiro... e temos feito isso cada vez mais. Nos valorizamos e quando escolhemos estar ao lado de um homem é simplesmente porque queremos estar lá e não por ouvirmos meia dúzia de palavras bonitas... essas, há muito tempo, não nos encanta mais...
Parabéns às "mulheres poderosas"... boa sorte às "boazinhas"... e FELIZ DIA DA MULHER à todas nós!
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