terça-feira, 26 de julho de 2011

Carpe Diem!!


Admito: foi completamente por acaso que descobri a história por trás do termo “Carpe Diem”. Nunca soube o que significava muito menos a origem... Claro que já ouvi antes algumas vezes, mas simplesmente nunca me remeteu a nenhuma filosofia... até agora.

Foi Quinto Horácio Flaco (Horácio, para os íntimos...rs)- poeta lírico, satírico romano e filósofo, conhecido por ser um dos maiores poetas da Roma Antiga (e que me perdoem mais uma vez, eu nunca tinha ouvido falar - Santo Wikpédia!).

Horácio (evoluo rápido para um grau de amizade, dá licença?), há mais de dois mil anos, já advertia: “Encurta a esperança, pois a vida é breve. Enquanto falamos, terá fugido ávido o tempo: Colhe o instante, sem confiar no amanhã”. Assim surge a expressão “Carpe Diem”, popularmente traduzida para colha o dia ou aproveite o momento – amada/idolatrada/salve-salve pelos jovens do mundo todo, há tanto tempo e no melhor estilo “geração coca-cola”.

E aí lá fui eu pensar sobre isso...

Cheguei à conclusão que não quero viver somente o dia de hoje. Correndo até o risco até de contrariar minha mais nova amizade com Horácio (Signómi amigo!..rs), por melhor que seja o hoje, quero poder viver das minhas lembranças... relembrar e aprender com toda a minha trajetória, afinal foi ela quem me permitiu chegar até aqui...

Não quero nem de longe remoer meus erros ou me culpar por eles (definitivamente não faço esse estilo), mas seria incapaz de apagá-los da minha história, pois cada um deles fazem parte de mim.

Quero poder viver meu futuro e projetar todos os meus sonhos sob a luz dos meus desejos... Não desprezar o hoje nem mesmo esse instante, mas poder me basear nele e traçar planos para um caminho que se apresenta bem na minha frente, esperando que eu chegue até lá...

Não quero viver hoje como se fosse o último dia da minha vida... Que graça teria olhar para tudo e todos ao redor com ares de despedida?... 

Quanto a mim Horácio, eu escolho viver o hoje, com o aprendizado do ontem e com a esperança no amanhã, porque amanhã o hoje deixará de ser presente, mas ainda assim continuará sendo um passado bonito de se lembrar.

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