Se me permitem, quero pegar um "gancho" para falar do mesmo assunto, mas com um foco bem específico: a Malaxofobia, alguém conhece?... É possível que você simplesmente não esteja "ligando o nome à pessoa", mas tenho certeza que quanto terminar esse post, você vai achar tudo bastante familiar...
Foi no artigo que li a citação de um trecho do livro de Steve Carter que diz: "Um homem com fobia de compromisso é confuso e confunde as mulheres. Ele vive dividido entre a necessidade de amar e um medo incontrolável de se comprometer. Sua confusão cria um padrão de comportamento tão claro quanto impressões digitais". Basicamente significa que esses homens não medem esforços na hora da conquista, com encantos e histórias bem elaboradas, mas quando percebem que o relacionamento amadurece, sentem-se em uma espécie de prisão que lhes causa pânico e antes que a mulher perceba o que está acontecendo ele já começou a fugir...
Essa "fuga" ou padrão de comportamento tem um nome - de acordo com a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva (também citada pela revista) - é chamada "fobia afetiva". Ela explica que o que acontece na verdade com a maioria dos casos é o medo da rejeição. Muitas vezes a pessoa quer aquela reação, mas tem dificuldade de lidar com a intimidade e por temer levar "o fora" daquela pessoa com quem está se envolvendo (e na maioria das vezes gostando), deixa com que a insegurança fale alto o suficiente para fazer com que se afaste...
Existe ainda outro padrão: o das pessoas que tem "dependência afetiva da paixão". Todo mundo conhece aquele tipo que vive trocando de parceira(o), né?... Os famosos "galinhas" ou infiéis para os mais formais. Pois bem, esse comportamento tem grandes chances de ser uma outra forma de "distúrbio". Essas pessoas são viciadas em paixão, naquela sensação de começo de relacionamento (absolutamente fantástica, admito)... na adrenalina... as tais borboletas no estômago, mas quando isso evolui - o que é inevitável, acontece o desinteresse... É quase como uma "dependência em álcool ou drogas", exemplifica a psiquiatra. E, acredito que nem é necessário um diploma ou especialização no assunto para se constatar que pessoas nesse caso são no fundo muito imaturas.
Pessoas que se comportam assim machucam e ferem sentimentos de outras pessoas - muitas vezes até sem perceber, mas o mais grave nisso tudo é que geralmente ficam sozinhas e deixam de viver infinitas histórias de cumplicidade e felicidade...
A boa notícia é que nem tudo está perdido (aleluia!), e a revista defende que esse padrão fóbico tem "cura". Mas como geralmente é difícil para a pessoa enxergar sua dificuldade sozinha, é preciso muita paciência e força de vontade (dos dois, aliás) para tentar tornar essa pessoa pronta para o "amor maduro".
Diante de tudo isso, acho que não me cabe dizer mais nada, além de "boa sorte".
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