Ah como são frágeis esses nossos sentimentos...
Todos somos assim, mas as mulheres... Seguramente fomos feitas de outra matéria, bem diferente da masculina. O homem, do barro: mais firme e sólido... mas nós, da costela: orgânica... sensível.... e frágil.
Não se trata de qualquer alusão ao "estereótipo sexo frágil" (até porque, tenho minha própria teoria sobre a tal fragilidade que esculpiram em nós mulheres), mas a instabilidade que me refiro é direcionada unicamente aos nossos sentimentos... nossas emoções... e essas sim, são delicadas como um cristal.
Indiferença, raiva, medo, amor, felicidade, paixão, solidão, ansiedade, frustração... Emoções que podem manifestar-se a qualquer sinal ou estímulo... por menor que seja...
Outro dia citei em uma palestra o quanto uma crítica mal colocada pode trazer prejuízos a uma pessoa... a sensação de vergonha, insignificância e inutilidade é algo muito difícil de se superar e em alguns casos, podem causar danos irreversíveis.
Por outro lado, o que dizer de uma mulher apaixonada?... a ansiedade por um telefonema... o êxtase da felicidade quando ele finalmente (depois de longos 27 minutos!) liga pra dizer que está com saudade... e se (toc-toc-toc... deusolivre!) ele não liga??? A capacidade que se tem de odiar em segundos aquele cafageste-sem-vergonha e que você tinha razão em acreditar que tudo que ele te dizia era mentira e que falava a mesma coisa para uma meia dúzia de sirigaitas por dia!...rs...
Interessante sermos assim... Eufóricas e radiantes em um dia... desmotivadas e desiludidas na manhã seguinte... Fortes a ponto de matar um leão por dia para sustentar sozinha um filho... Audaciosas, lutadoras e guerreiras até conquistarmos a Presidência da República, mas total e completamente impotentes diante dos nossos próprios sentimentos.
Talvez a música esteja certa afinal e "entre razões e emoções, a saída é fazer valer a pena".
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
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