sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Tijolos amarelos...


... São eles que levam ao "Mágico de Oz", certo?... Então, talvez seja pra lá que eu deva ir...

 Sugada por um ciclone, no meio de uma grande e terrível tempestade: essa sensação me pareceu muito familiar nos últimos dias...

Várias situações e contextos... Incontáveis sentimentos e emoções... fiquei assustada e me senti sozinha e perdida... sem saber para onde aquilo tudo iria me levar...

As tempestades geralmente nos pegam de surpresa... ainda que vejamos as nuvens pesadas se formando, nunca imaginamos que elas irão mesmo se transformar em um furacão, tão gigantesco e impiedoso ao ponto de nos arrancar do nosso lugar mais seguro e nos levar ares acima, muitas vezes com casa e tudo...

E aí, sentir medo é uma das pouquíssimas opções que se tem diante da impotência de ver uma "bruxa" voando tão perto, sem que nada mais possa ser feito...

 Retomar um caminho depois de tudo isso é  tão difícil e assustador quanto ficar parado sem nenhuma atitude... e caminhar pela estrada de tijolos amarelos talvez seja afinal, a melhor coisa a fazer. Se tiver sorte, pode ser que durante o caminho, encontre pessoas especiais que ajudem a chegar ao objetivo final...

Dorothy teve o prazer de tê-los por perto, infelizmente, nem todos tem a mesma sorte... As vezes, pessoas que fazem diferença na nossa vida, não podem estar ao nosso lado, andando de braços dados enquanto cantam e dançam alguma canção (fundo musical Over the Rainbow) que nos faça esquecer por um momento os nossos problemas...  mesmo assim, saber que elas existem e estão torcendo para que achemos logo a "Cidade da Esmeralda", já faz com que nos sintamos melhor... e gratos.

Um cérebro, coragem ou um coração de verdade... Seja qual for o desejo, todos eles tem o seu valor...  Para assumir seus erros ou pedir desculpas, é necessário coragem... Pensar antes de agir e ter um coração de verdade, são qualidades que todos deveriam desenvolver... muitas mágoas ou frustrações aos sonhos de outra pessoas certamente seriam evitados dessa forma...

Se ao menos eu tivesse os sapatinhos de rubi!... Sapatinhos mágicos que me permitissem bater os saltos e desejar "voltar"... entender onde o erro aconteceu e porque a tempestade acabou com tudo tão rápido...

   
Infelizmente não os tenho... mas, todas as coisas tem o seu final... no de Dorothy, acaba-se por revelar que tudo era só um sonho... Sinceramente, gostaria que o meu também fosse... e, se não for pedir demais, gostaria de acordar bem depressa.

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