E se uma imagem fala mais que mil palavras, seguramente a imagem mais apropriada para descrever o dia de hoje é essa:
Todo mundo que me conhece sabe que eu primo pelo bom humor... ver as coisas pelo lado bom, o copo "meio cheio", tentar sorrir nas situações mais saias justas do mundo, tudo isso é uma opção pra mim, principalmente em uma segunda-feira.
Acho péssimo começar o dia - e a semana então! - num "climão", mas tenho uma grande revelação a fazer... Preparem-se (que rufem os tambores!): Eu não sou perfeita! (Ohhhhhh!)...
Juro gente, tem hora que não dá!... Hoje tive a impressão que não dei uma dentro, sabe como é?... Aquela sensação horrorosa de "peso"... como se você e mais alguém tentasse exaustivamente remar para um lado enquanto uma multidão insistisse em te puxar, te arrastar para outro...
Me senti cansada... esgotada ao ponto de murmurar baixinho: "desisto", como se estivesse confidenciando a mim mesma meu real estado de espírito.
Motivar as pessoas é uma das minhas funções. E foi isso que tentei fazer no treinamento (e graças a Deus, aparentemente foi a única coisa que de fato correu bem hoje), mas senti na pele aquela fábula do palhaço que sorri, quando por dentro está chorando... Não chorei, mas juro, deu vontade.
Queria fazer com que as pessoas entendessem que vale a pena tentar... que na vida a gente não tem que ficar parado, reclamando, com a boca escancarada cheia de dentes esperando a moooorte (e um aumento de salário) chegar, assim, como um passe de mágica, porque o chefe acordou de bom humor ou porque alguém descobriu que meus olhos são castanhos - claros (alguma dúvida?)!... Todo reconhecimento depende de esforço pessoal e quando o resultado é determinado pelo efeito coletivo, dá vontade de morrer (ou matar!) quando você percebe que nem todos dão a mesma importância que você a isso...
Pra fechar o dia, a Júlia literalmente capotou correndo na rampa da garagem - grau de relevância: na descida. Pense numa criatura esfolada!... joelho, tornozelo, pé, ombro, até o rosto a pobrezinha bateu... Eu sei que é normal, coisa de criança e que perdi a conta de quantas vezes arranquei uma tampa do joelho no asfalto quando era pequena, mas quando é com um filhote da gente... aff... dói muito mais.
Agora estou quietinha, portas e janelas devidamente fechadas... facas, tesouras e qualquer outro tipo de objeto cortante escondidos e engavetados... gás desligado. O dia está quase no fim e acho que estou segura...
... mas, na dúvida, é melhor falar baixo... seguro, morreu de velho.
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