Dizem que todos temos dentro de nós um “ser falante” e um “ser
escrevente”...
Embora me saia bem com o primeiro, não tenho dúvida alguma
que o que se sobressai melhor no fim das contas é mesmo o segundo...
É aqui, quando escrevo , que consigo retratar de uma forma
simples e límpida meus sentimentos, sejam eles bons ou nem tanto...
Acho que é essa fase que estou vivendo agora: a do “nem
tanto”. Estou triste e às vezes me questiono até que ponto poderia me expor
assim em um blog, lido por milhares (oi?) diversas pessoas, conhecidas
ou não... Mas o curioso é que sinto-me mais vulnerável justamente ao me expor
para os conhecidos... É como se mostrasse um lado de “fraqueza” ao passo que
não tenho certeza se gostaria de tornar a existência pública e notória.
Mas o fato é que, antes de qualquer outra coisa nessa vida,
eu sou um ser humano e como tal, passível de alegrias, tristezas, frustrações e
todo o resto que convém a quem é feito de carne e osso.
Me decepciono com as pessoas e nesse momento percebo que
posso causar o mesmo sentimento em alguém...
Queria acreditar que sou boa em alguma coisa... Sei lá, que
de alguma forma minha existência – e insistente permanência – no planeta Terra,
tem alguma finalidade, afinal!... Mas, por mais que procure, juro, não estou
conseguindo encontrar meu norte...
Não quero ter que ser forte, feliz e bem resolvida o tempo
todo!... É pesado carregar um fardo assim... Quero poder chorar se quiser...
fazer birra... ficar quietinha no meu canto, quase invisível a tudo e a
todos... queria poder questionar minha permanência por aqui... e talvez optar
por um “Plano B”...
Mas... por hora não há nenhum outro plano... em qualquer outra
letra do alfabeto... então não me restam muitas escolhas, a não ser deixar que
meu “ser escrevente” conte pra todo mundo que realmente hoje eu não estou bem...
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