Sem as faixas...

Fim do horário de verão. Início de (mais um) novo ciclo na minha vida.

Hoje começam minhas aulas (êêêê!!!)  e voltar à faculdade depois de mais de uma década longe desse ambiente me trás um misto de felicidade, ansiedade e... medo.

Sei lá, queria ter postado quando passei no primeiro vestibular: 1º lugar em Marketing pela UNOPAR... depois no segundo vestibular: 7º lugar em Letras pela UEG... mas não sei bem porque, acabei não escrevendo... Talvez pela mesma insegurança de estar falando agora e parecer arrogante ou presunçosa, até porque nem de longe é essa a intenção.

Mas é interessante como cada fase da vida se manifesta de uma forma... Se voltasse aos meus 17 anos, término de ensino médio, certamente essas conquistas estariam estampadas em faixas na porta de casa, com direito a almoço de domingo comemorativo em família e tudo mais... Aos 30 (e – bem – poucos...rs) o sentimento de euforia é diferente...  A alegria pelo êxito é a mesma (ou talvez até maior!), mas a forma de exposição – pelo menos dessa vez – foi diferente...

 

7º lugar em primeira chamada em uma Universidade Estadual, sem dúvida, faz com que eu me sinta bem... feliz e – principalmente – grata a Deus... Sei que muitos de nossos jovens (me sinto balzaquiana quando falo assim, mas fazer o quê?) que, embora tenham se esforçado muito em cursinhos preparatórios e pré-vestibulares não conseguiram... Deus é realmente muito bom.

Sonhei com meu pai outro dia. Ele me parabenizava pela “universidade” e quando eu dizia que “era por ele”, ele acenava com um sinal de positivo e me dava um lindo sorriso...

Não quero com isso dar uma conotação melancólica a esse artigo porque, mesmo que tenha chorado muito depois que acordei, o momento é de felicidade e saber o quanto ele estaria orgulhoso com o dia de hoje já me deixa realizada. 

Agora é hora de alegria... E de estrear em grande estilo meu novo caderno da Betty Boop (achochic!...rs). Torçam por mim!...