Sim, por mais improvável que possa parecer, eu estou viva.
Universitária assumida, tenho a dizer que estou me
comportando muito bem, obrigada. Como é meio peculiar (e esperado), já fiz
amizade com praticamente a sala toda (composta na sua grande maioria por
mulheres) e com parte de outras salas também, of course!...
Mas, não foi por acaso que comecei esse artigo afirmando “estar
viva”. Embora tenha feito alusão ao aprimoramento da correria maluca da minha rotina,
o termo “viva” vai bem além.
Foram mais de dois meses tentando superar um conflito
interno que me pegou de jeito e quase, quase mesmo, me fez desistir. Felizmente
acho que agora acabou ( \o/ ) e posso voltar a ser a pessoa que sempre fui, ou pelo
menos que fui pelo tempo que me lembro.
Mesmo possuindo algumas convicções e acreditando em valores, qualidades e aptidões, em dado momento, uma
palavra mal falada pode causar um estrago danado e deixar marcas difíceis de
superar.
Quando me dedico é pra
valer e emprego toda VERDADE que tenho no que me disponho a ser, fazer ou
viver. Essa intensidade tem um preço e deparar-se com negativismos é um dos
custos mais altos, porque geralmente traz à boca um gosto amargo de frustração
e, muitas vezes, de desalento.
Mas (e eu adoro quando essas histórias tem um “mas”) chega
uma hora que a situação torna-se insustentável e alguma coisa tem que ser
feita, de preferência em caráter de urgência. É aquela hora que a gente se
pergunta “quem poderá me defender?” e torce para que o super herói de plantão
disponível da vez apareça. Essa figura pode ser um grande amigo ou até um total
desconhecido, porque o papel dele é nada mais que te fazer enxergar que auto piedade
nunca levou ninguém a lugar algum e não será diferente com você, caso não se
posicione.
Pois bem, chegou a hora de me (re)posicionar e voltar a
tomar as rédeas da minha vida. Dá vontade de gritar “EU VOLTEI!”, mas acho que
nem precisa porque no fundo eu sempre soube que “estar viva” dá um trabalhão.
Mas é impagável de bom.
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