Hoje é dia 13 de abril,
uma sexta-feira 13 como tantas outras
já homenageadas, citadas e descritas por aqui... Pensei até em escrever sobre a
data, mas temi pelo tédio, ainda mais porque há um tema bem mais atraente a que
se tratar: Hoje é o Dia Internacional do Beijo.
Aí estava pensando: Outro
dia em uma conversa com algumas amigas, ouvi comentários do tipo “fulano beija
bem... Sicrano beija mal...”. Não sei, mas acho que não funciona bem assim. Beijo
é muito mais que uma técnica. Uma pessoa não beija “bem” ou “mal” sozinha, e,
se há sempre dois envolvidos, pode simplesmente não ter havido “a química”...
Ahhhh química... A cereja
do bolo que faz da definição de um beijo bom inquestionável... É como bem disse
Martha Medeiros: “Beijo bom é beijo sem
pressa, que não foi condenado pelos ponteiros do relógio, que se perde em
labirintos escuros já que, é bom lembrar, estamos de olhos fechados”.
Quando o beijo é bom é
impossível que seu pensamento se desprenda e queira voar para outro lugar... Não
haveria qualquer outro lugar no mundo melhor que ali... E não importa se ele é
suave, sexy, fugaz, doce, ardente... Não há “10 dicas de revista adolescente”
no mundo que consiga ensinar o passo a passo da cumplicidade de entregar-se a
quem se gosta...
É isso um beijo bom:
entrega. Ele envolve todos os sentidos: é quando paladar,
olfato, audição, visão e tato entram em ação e passam a interagir na mesma frequência...
no ritmo frenético no pulsar do coração que sobe, em média, “de 70 para 150 vezes por minuto durante o beijo”. A
indescritível sensação da união de dois corpos, selados pelos lábios.
Fatos científicos (e
bem curiosos) apontam que os beijoqueiros “vivem
aproximadamente cinco anos a mais, além de sofrerem menos de doenças do
aparelho circulatório, do estômago e da vesícula e diminuírem
também os casos de insônia e de dores de cabeça”.
E não venham tentar me
convencer que beijo é nocivo porque troca-se cerca “250 vírus, 9
mg de água, 0,7 g de
albumina, 0,18 g de
substâncias orgânicas, 0,711 mg de gorduras e 0,45 mg de sais, além de diversas
bactérias”. Quem realmente se importa com isso?... Na minha
opinião, nocivo mesmo é não conhecer o sabor de quem se gosta.
E meu aniversário é no dia do beijo. Ironicamente, separado que estou, não beijei ninguém. :(
ResponderExcluirÓtimo texto!