A volta dos que não foram

Não vou justificar o motivo do sumiço, afinal não é o fim do mundo trabalhar fora o dia todo, cuidar de casa, marido, dois filhos (pequenos) e um cachorro (grande), fechar semestre na faculdade (com direito a provas e apresentações orais, teatrais, visuais, musicais e “escambais”...) e dar início a própria carreira política, agora oficialmente candidata a vereadora. Daria pra postar, sem dúvida, não fossem as olheiras que atrapalhavam um pouco a visão e o grau de stress, que na Escala Richter chegava no XII fácil fácil. Decidi esperar. 

Senti saudades... Há exatos três meses não escrevo e a última vez, eis que também era uma sexta-feira, 13 (Ohhhh!). Foi mera coincidência... Destino?... Pode até ser, mas assim como o último post, esse também não terá seu foco no dia, mas na ocasião...

Dia marcante. Mês marcante. Tenho vivido experiências difíceis de descrever... 

Falemos de política:

Sou candidata a vereadora de Pires do Rio (com o nº 31031 – ANOTAÍ!). Um fato novíssimo na minha vida que tem me feito pensar muito sobre questões que deveriam ser simples, como ética e postura...

Resolução nº 1: Não quero e não vou deixar de ser quem eu sou. Mesmo que quisesse, não poderia!... Minha decisão pela política é contribuir de alguma forma com o bem estar e a qualidade de vida das pessoas, e não me tornar alguém diferente pra, sei lá, tentar agradar!... Tenho estudado o assunto e posso garantir que isso não é política, é hipocrisia e, falsa, é coisa que não sou.

Portanto, saibam que a Carla Campos – candidata a vereadora (com o nº 31031 – VOTEM EM MIM!..rs... J ) é a mesma Carla Campos blogueira, comunicadora, arte finalista, mãe, filha, aluna, amiga estabanada e cheia de tantos defeitos e qualidades que só ela mesma sabe ser... nem mais, nem menos. 

Agora, falemos de tudo mais:

“Escolhas são difíceis, mas são elas que definem o nosso destino”. Filosofei essa frase outro dia no meu MSN porque, de fato, é algo que acredito. Tenho vivido um período de escolhas, decisões e, principalmente, mudanças... e, como se sabe, elas NUNCA são fáceis... Mesmo assim sou da tribo que acredita que vale a pena.

Mudar o rumo da vida, abrir mão, escolher algo que aparentemente nem tem escolha são atitudes que nos fazem entender mais de perto o sentido da palavra maturidade... Fazem chorar, perder o sono, ficar ansioso, comemorar, arrancar o esmalte das unhas com os dentes, sorrir e chorar de novo...

Diante de tudo, me perguntaram outro dia: “E como você sabe se vai dar certo?”... Respondi que não sei, mas a vida é muito curta pra não arriscar.